Festas icônicas nos anos 90 e 2000? Embarque nessa 'viagem no tempo' na nova série do OSG
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Enquanto você colocava uma calça da Gang ou um micro short de cintura baixa, calçava um salto de cristal e chamava as amigas para passar um gloss com glitter, os meninos certamente estariam escolhendo o Reef, para compor o look ‘surfwear’, limpando o piercing na língua e combinando com os ‘leks’ a hora que iriam pegar a kombi lotada para curtir a ‘boa’ da noite. Tudo isso ao som de ‘Vou passar cerol na mão’ ou ‘Onda, onda, olha a onda’... Mas, claro, sem esquecer de vigiar o telefone tijolão, pois poderia chegar o SMS do ficante que você conheceu numa sala de bate-papo e conversou por uma longa madrugada no MSN, usando aquela internet discada que sempre caía quando o assunto começava a ficar bom.
Se você foi adolescente ou jovem adulto que ‘zoava a zorra toda’ entre o final dos anos 90 e a primeira década dos anos 2000, certamente se identificou com as cenas descritas acima. Entre uma matinê no Caneco 90, um baile no Castelo das Pedras ou um funk na Nova Show, os jovens da ocasião, que hoje seriam chamados de ‘apocalípticos’, curtiam festas com nomes duvidosos, compravam cervejas por centavos e apreciavam uma enorme queima de fogos dentro de um ambiente fechado, com a maior naturalidade que a juventude é capaz de encarar os perigos.
Atualmente na casa dos 30 ou 40 anos, a maioria das gerações X e Y questiona os passinhos dos tiktokers, montados por integrantes da geração Z, mas e os seus passos de lambaeróbica, hein? Hoje, quando você para num barzinho em plena quarta-feira, só consegue pensar em como será o dia seguinte de trabalho, não é mesmo? Nos anos 2000 era fácil chegar às seis da manhã, com pão embaixo do braço, e sair para trabalhar uma hora depois, com sorriso no rosto. Hoje isso é uma missão de risco, já que após os 30 você parou de ter ressaca e passou a ter uma espécie de dengue instantânea, que te faz querer passar o dia na cama, afirmando que nunca mais vai beber.
Entre um passo coreografado do axé, os passinhos do funk, o forrozinho pé de serra ou o samba no pé nos pagodinhos pós praia, as gerações X e Y passeavam por todos os mundos musicais. Eles viveram a evolução do celular — do tijolão ao blackberry — da internet discada à banda larga, do ICQ, das salas de bate papo, do MSN, até chegar às redes sociais. E sim, as gerações X e Y ocupam as redes com único objetivo: julgar os Z.
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Se você já tomou banho de espuma na Hollywood, já curtiu uma segunda sem lei no Tulipão, já molhou o pé na ‘mar’ de cerveja da Nova Show, ou já se preparou para o melhor baile da cidade, ficando arrepiado quando os fogos do Castelo das Pedras anunciavam o início da noite, essa série é para você.
De festa do sinal à apresentação dos ‘lambaerobeiros’ — como os mais badalados da época — Jimmy e Fabrício. Das imagens exibidas no programa da Furacão 2000 às fotos feitas pelos sites de imagens da época. Do frozen ao gummy. Para relembrar um dos períodos mais saudosos dos atuais adultos, O SÃO GONÇALO começa a série de reportagem ‘Uma História de Respeito’, onde vamos relembrar com detalhes tudo o que rolou nas noitadas de São Gonçalo, com três entrevistas exclusivas de quem fez parte da sua história. E aí, Partiu?
Leia, na próxima matéria da série, detalhes sobre o site Partiu.com, um dos pioneiros no ramo fotográfico das noitadas de São Gonçalo. Quem nunca procurou o ficante nas fotos do site que dê o primeiro clique, hein.
Próximo capítulo: Antes do Instagram: como o Partiu.com marcou as noitadas de São Gonçalo nos anos 2000