PGR mantém decisão sobre a prisão de Robinho: "já está decidida"
Advogados do ex-jogador tentam libertá-lo da prisão, enquanto é analisado os recursos no Brasil, mas PGR alega que a condenação da Itália é definitiva
O Procuradoria Geral da República (PGR) se posicionou contra a soltura do ex-jogador Robinho da pena a que ele foi condenado na Itália pelo estupro coletivo de uma albanesa, em 2013. Na última segunda-feira (8), o procurador-geral Paulo Gonet, comunicou seus pareceres ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando a legalidade da prisão.
Robinho foi detido por ordem Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Em março, a sentença da Justiça da Itália foi aprovada pelos ministros por 9 votos a 2. Na Europa, todas as instâncias judicias foram esgotadas. Desde essa época, a defesa vem movendo recursos para evitar a prisão de Robinho.
Leia também
➢Morador de Maricá é morto a facadas após criminosos invadirem sua residência
➢ "Uma guerreira", diz filho da escritora Roseana Murray
A PGR, no entanto, afirma que o ex-atleta foi “considerado definitivamente culpado em ação penal” na Itália e que “sua culpabilidade não é discutida no processo de homologação de sentença estrangeira”. Concluindo que a questão não é se Robinho é inocente e que a situação ”já decidida pela jurisdição do Estado requerente”.
Gonet encerrou seu parecer declarando que a prisão imediata de Robinho deve ser cumprida, conforme a sentença italiana já validada no Brasil.