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Polícia Civil realiza operação contra esquema de lavagem de dinheiro da milícia

Os agentes realizam, nesta quarta-feira (12), a operação em locais na Zona Oeste, Seropédica, Baixada Fluminense e Petrópolis

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de junho de 2024 - 08:41
Os alvos são pessoas físicas e empresas envolvidas no esquema que favorecia as milícias
Os alvos são pessoas físicas e empresas envolvidas no esquema que favorecia as milícias -

Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) realizam, nesta quarta-feira (12), a "Operação Magnum", para desarticular uma rede criminosa envolvida em processos de lavagem de dinheiro e atividades ilícitas. Os alvos são pessoas físicas e empresas envolvidas no esquema que favorecia as milícias.

Os agentes estão nas ruas em Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste, em Seropédica, na Baixada Fluminense, e em Petrópolis, na Região Serrana, para cumprir mandados de busca e apreensão. Em parceria com as polícias de outros estados, também há diligências em Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Espírito Santo.


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Segundo as investigações, que tiveram o apoio do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra), foi identificado que um dos alvos utiliza empresas do setor de transporte e intermediários para dissimular a origem ilícita de recursos provenientes de atividades criminosas da milícia, como grilagem de terras, loteamento irregular de terrenos e extorsões. O grupo movimentou cerca de R$ 30 milhões de 2021 a 2024.

O criminoso estava inicialmente vinculado às finanças e à prática de lavagem de dinheiro para o miliciano Danilo Dias Lima, o "Tandera", mas teria se aliado à milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o "Zinho". Essa transição ocorreu em 2022, período em que "Tandera" sofreu consideráveis baixas em sua organização criminosa, resultando em seu enfraquecimento e quase extinção.

A operação conta com a participação de unidades especializadas, incluindo equipes de inteligência, unidades táticas, peritos financeiros e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Os agentes atuam de maneira coordenada para a coleta de provas, apreensão de bens e prisão dos envolvidos. A ação é resultado de um trabalho investigativo minucioso, visando à desarticulação completa da rede criminosa e à recuperação de ativos ilícitos.

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